Uma das esculturas gregas mais imponentes está de volta ao Museu do Louvre após 10 meses de restauração. Desde o dia 10 de julho, a Victória de Samotrácia já pode ser apreciada pelos visitantes na escadaria principal do Louvre, logo na entrada. Esta foi a primeira vez que a estátua passou por uma restauração desde a 2ª guerra mundial.
A escultura mede 5,75 metros de altura (incluindo a base) e tem 30 toneladas. Passou por um incrível processo de limpeza, que branqueou o mármore e diminuiu a visível diferença de cor, de tom amarelado, que se desenvolveu com o tempo entre a base e a estátua. Alguns pequenos detalhes da escultura também foram corrigidos pelos restauradores. Todo o processo custou 4 milhões de euros e foi bancado por doadores (pessoas físicas) além de empresas privadas (Nippon Television Holdings, Fimalac, Bank of America e Merrill Lynch).
A escultura mede 5,75 metros de altura (incluindo a base) e tem 30 toneladas. Passou por um incrível processo de limpeza, que branqueou o mármore e diminuiu a visível diferença de cor, de tom amarelado, que se desenvolveu com o tempo entre a base e a estátua. Alguns pequenos detalhes da escultura também foram corrigidos pelos restauradores. Todo o processo custou 4 milhões de euros e foi bancado por doadores (pessoas físicas) além de empresas privadas (Nippon Television Holdings, Fimalac, Bank of America e Merrill Lynch).
A estátua da Victória de Samotrácia foi descoberta pelo consul e arqueólogo francês, Charles Champoiseau, no ano de 1863, nas ruínas do Santuário dos Grandes Deuses, na ilha grega de Samotrácia. No mesmo ano foi enviada à Paris, onde permanece exposta até hoje no Museu do Louvre. Não se sabe ao certo quem a esculpiu, nem o ano o qual a escultura foi feita (acredita-se que entre 220 e 190 A.C.).
História:
História:
De acordo com os historiadores, a Victória da Samotrácia foi esculpida para celebrar a vitória do povo de Rhodes contra os Antiochus e Macedônios, entre 200 e 165 A.C. A escultura tem a forma de uma mulher com asas, em cima da proa de um navio, representando a deusa grega "Nice", símbolo da vitória. Acredita-se que ela estava exposta em local estratégico da ilha (no Santuário dos Grandes Deuses), de asas abertas, voltadas ao mar...
Quando chegou ao Museu do Louvre em 1863, a escultura estava fragmentada em mais de 100 pedaços, que foram restaurados. Mas um detalhe: a cabeça nunca foi encontrada pelos arqueólogos. Até hoje não se sabe onde ela foi parar, o que ocorreu...
Mas mesmo sem a cabeça, a Victória de Samotrácia é umas das obras mais importantes do Helenismo e do Museu do Louvre. É a representação da imponência, da força, da feminidade, da vitória, da esperança e liberdade de um povo. E como toda história continua, ela poderia ter a cabeça e representar a história e conquistas de qualquer um de nós...
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